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A Ophicina 202 é um espaço que se articula no tempo do imagético e uma imagética que se articula à espaços onde coisas são moldadas, tecidas, costuradas, entalhadas, forjadas, preparadas, reparadas, impressas, diagramadas, configuradas, renderizadas, fotografadas, reveladas…

Ophicinar é conjugar processos, procedimentos, materiais e saberes em uma ambiência onde reflexão e prática, analógico e digital, mão, ferramenta e máquina caminham em conjunção inventiva e inventariante.

"A invenção implica o tempo. Ela não se faz contra a memória, como indica a raiz comum ‘invenção’ e ‘inventário’. Ela não é corte, mas composição e recomposição incessante. A memória não é aqui uma função psicológica, mas o campo ontológico do qual toda invenção pode advir [...] Quando falamos em invenção recorremos a sua etimologia latina - Invenire – que significa compor com restos arqueológicos. Inventar é garimpar o que restava escondido, oculto” Virginia Kastrup

 

Deslocar conceitos de contextos, explorar causalidades, operar com com o imprevisto, o inusitado, o passageiro e esperar na esquina da aleatoriedade são aqui as ferramentas que se articulam para imprimir pensamentos, costurar olhares, esculpir vontades, fotografar sensações, diagramar novas compreensões. 

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